ENQUANTO EU CUIDEI DOS MEUS PAIS

Senta... pega um café... que o papo vai ser longo hoje! Porque eu vou falar do início da pandemia pra cá. E parece que foi ontem, mas já se vão 2 anos.

Eu sou a caçula de três irmãs, cada uma com 2 filhos homens. A mais velha separada, com 2 filhos adultos, um que mora com ela (e tem alguns problemas psiquiátricos). A do meio, casada e com filhos na mesma faixa etária que os meus: adolescentes. 

Há cerca de 3 anos, a mais velha aposentou... e eu jurava que ela iria morar com meus pais. A casa deles é grande, e ela sempre foi descontrolada com dinheiro. Compra imóveis financiados, vira e mexe está com empréstimos em folha de pagamento, cheque especial, paga multas... quase sempre contando com a ajuda financeira do meu pai. Então, seria unir o útil ao agradável. Assim ela poderia se estabilizar mais, contando com papai sempre, e poderia cuidar deles por estar próxima o tempo todo. Mas minha irmã mais velha sempre foi um pouco mais isolada da família, a que vira e mexe não comparecia aos almoços de domingo ou festas de fim de ano. Parece que sempre teve pavor de uma estrutura familiar tradicional. Estudiosa demais, inteligente demais (mas que sempre fez mais burrice na vida! rs). Marcada por várias épocas: a metida, a praiana, a vegetariana, a espírita... depois de um tempo ela parou pra valer nessa última: absolutamente T-U-D-O desde então, se resume ao plano espiritual para ela. Se uma coisa dá errado, é um encosto, um karma, um espírito obssessor... Remédios: só chás! Comida: só natural! Tratamentos: só espirituais! E pelo mesmo caminho segue o filho com quem ela foi morar em Pelotas|RS!!! 😱

A do meio trabalha em dois empregos, reside em um bairro próximo,  e passa na porta da casa dos meus na saída de seu segundo trabalho. E de vez em quando parava para vê-los. Visita de médico, sempre na correria. Sempre foi a mais controlada com tudo! Profissional exemplar, gastos conforme seus ganhos, cabeça no lugar o tempo todo... sempre fui mais próxima dela. Embora não tivesse uma grande diferença na idade, ela sempre foi amadurecida, e quase uma "mãe amiga", que me salvava quando eu não tinha grana (sempre, né? rs), me dava as roupas da moda, me levava pra viajar, ajudava com vales transporte e etc, etc, quando éramos mais novas! Bem, ela me ajuda até hoje se precisar. ha ha ha

E eu... a mais nova... o grude da casa, a que sempre foi colada na família, e que sonhava um dia ter a família beeeeeem grande! Sempre vivi no limite de tudo: da verba, dos gastos, da saúde... Nunca liguei pra roupa nova, pra carro novo, pra decoração da casa. Do jeito que der pra ser, tá bom! E assim sempre foi. Sempre me identifiquei com o Zeca, e deixei a vida me levar. Gratidão por tudo, sempre! E o Bozo me inspirou desde criancinha, com sua frase mais marcante: "Sempre rir, sempre rir, pra viver é melhor sempre rir!" Pois é... eu cresci levando isso ao pé da letra! 😂😄 E não à toa, as pessoas sempre me conheceram pelo sorriso, e sempre me chamavam assim. Brincam que eu rio até de desastre de trem. Bem, eu confesso: sou feliz assim! Devo, não nego! Pago quando puder. Nome no SPC e Serasa, quem nunca? Eu que não sou! rs A vida pra mim está sempre boa (mesmo quando tudo está uma 💩) kkkkkkkk E acreditem: várias vezes ela está assim. E eu??? Continuo seguindo e sorrindo!

Bem, mas em 2019 o mundo todo deu uma reviravolta, né? E logo no início de 2020 veio a pandemia do Covid-19: máscaras, estoques de comida, água, álcool, a loucura instalada e o caos! Ninguém saía, ainda mais os idosos. E desde então, eu passei a cuidar dos meus pais! Eternizei Gaia, conforme papai pediu. E ele pagou tudo para tê-la com ele. E todos os dias ele conversava com ela...

Papai, idoso de 84 anos, diabético; e mamãe, idosa de 80 anos, hipertensa! Ambos eram do grupo de altíssimo risco. E passei a levar tudo para eles, já que eu era aquela que não trabalhava fora e residia próximo. Padaria, comida, higiente, remédios, tudo ficava por minha conta. Não a bancária: o dinheiro era do papai. Eu só controlava quando tinha que comprar cada coisa. 

No início do ano, era sempre a época que eu os acompanhava aos médicos. E fazíamos aquela rotina de exames de laboratório e imagens, além de controles dos problemas de saúde crônicos, para garantir que tudo estivesse bem. "Dentro dos conformes", como dizia papai! Então, em 2020 devido ao fique em casa e ao caos do início da pandemia, não levei-os aos médicos. Tudo parecia estar bem, e apenas senescência em ambos, o que é esperado para a idade avançada deles. E eu seguia fazendo o que eu deveria: cuidando da minha casa e família, e da casa dos meus pais e deles dois, para que apenas eu fosse na rua. E toma-lhe álcool, lencinhos desinfetantes, e todos os cuidados ao chegar do mercado, farmácia e padaria. Resguardar a família era o que tinha que ser feito. E embora eu também fosse do grupo de risco - hipertensa e asmática - eu tinha que fazer pelos meus filhos: os adolescentes e os idosos!

Durante todo o ano de 2020, eu fui notando que a senescência ia dando espaço a senilidade no papai, que piorava a cada dia. Eu falava com as minhas irmãs: mas uma estava muito longe e a outra não o via quase. Para elas, tudo parecia "normal" nas chamadas de vídeo que fazíamos, engraçado até. E eu continuava sozinha notando algumas coisas. E confesso, nem sei dizer quantas vezes chorei por não saber o que fazer: levo ao médico e exponho ao risco do Covid? Procuro um remédio no google e arrisco por conta própria? Muitas noites eu pedia a Deus que me mostrasse uma resposta, porque várias vezes eu me sentia perdida. Mas o que era importante pra mim, é que não os faltasse absolutamente NADA do que eles queriam: das balas sortidas da mamãe ao bolo de aipim diet do papai. E para poder conversar mais com eles, e dedicar o tempo a cuidar e fazer companhia, eu "mascarava" a casa conforme dava: tanto a dela quanto a minha, que foram ficando cada vez pior! Mas eu estava feliz, cuidando deles! A maioria das minhas tardes do ano passado pra cá, eram na varanda, ouvindo as mesmas histórias que escuto desde a infância. Isso os fazia feliz, e eu me sentia honrada por poder dar a eles esse carinho. Ouvia todas, sem dizer que já as conhecia. Sorria, fazia perguntas... e eles nem notavam que já haviam contado aquela mesma história naquele mês, naquela semana até... Várias e várias vezes. 

Eles estavam "presos" em casa, há mais de um ano, porque não podiam ir a lugar nenhum, então precisavam cada dia mais de companhia. E várias vezes eram pegos por um vizinho ou conhecido, fugindo sem máscara, nos momentos em que eu não estava na casa deles. O que me fez passar cada vez mais tempo lá. Minha irmã vira e mexe me avisava: "Simone, fulano viu mamãe andando sem máscara" . E eu me sentia culpada por não estar lá naquele momento, e não ter impedido mamãe de sair. E ao mesmo tempo, eu ficava com pena deles: caramba, se meus filhos (que são novos) já estavam de saco cheio de ficarem em casa, imagina eles??? Poxa, não podiam andar um pouco na rua pra ver gente, conversar? Eles estavam cada dia mais irritados com isso. E aos poucos fui percebendo que além dos problemas senis, papai começou a mudar seu temperamento. De quase não falar, para ficar agitado e inquieto. De repetir coisas sem sentido. De xingar ou falar palavrões. Um comportamento completamente diferente do seu habitual. E mesmo com a preocupação do Covid, no final de 2020, marquei um psiquiatra particular e levei ele. Bateria de exames particulares (porque os hospitais navais não estavam ainda marcando consultas de ambulatório, somente urgências), e o um fatídico diagnóstico de Alzheimer. 

E desde então, absolutamente TUDO o que eu podia, eu tentava (com o dinheiro do papai, é verdade. E agradeço a Deus por ele ter guardado). Cremes, géis, meias ortopédicas, pomadas naturais... tudo o que poderia ajudar sem prejudicar a saúde, eu comprava pela internet. Sim, sou daquelas que acredita em quase tudo que lê, e eu achava que tinha que tentar... já que estava gastando o dinheiro dele com ele mesmo! Papai foi tendo cada dia mais dificuldade para andar, quedas frequentes, urina cada dia mais solta... e fui tentando de tudo: absorventes masculinos, coletores e preservativos para incontinência urinária, tudo eu tinha que comprar para tentar. E graças a Deus, ele podia pagar, e muitos foram os testes e as falhas. Mas eu não podia deixar de tentar. Eu ia ficando cada dia mais desesperada e sozinha, sem ter com quem falar... mas minhas irmãs não tinham como ajudar, não tinham tempo para isso! E eu só rezava para não pirar, porque eu tinha que dar conta!

Cuidei das consultas, remédios, alimentação, higiente, limpeza... nem sei dizer quantas vezes parei no corticóide devido a síndrome do túnel do carpo ou a minha tendinite. Antes, eram agudas, do ano passado para cá, se tornaram crônicas. Mas eu não tinha como parar para me tratar, porque papai precisava de mim. E tudo o que eu nunca imaginei, foi ter alguém fazendo por ele aquilo que eu poderia fazer: CUIDAR com minhas próprias mãos. Eu só tinha que fazer por eles tudo o que eles sempre fizeram por mim! Só isso! E fiz, com muito amor, durante esses dois anos!

Mas amor não paga as contas, já ouviram falar disso, certo? Mas papai guardou e pensou em tudo (enquanto ainda lúcido para isso), e isso me impressiona! Ohwn... meu pai era mesmo o melhor do mundo! E eu costumava dizer a ele que iríamos comemorar seus 100 aninhos... ah como eu queria! E eu jurava ele chegaria lá. Mas esse não era o plano de Deus.

E papai inicou 2021 só piorando, mesmo com todos os remédios convencionais: a cabecinha cada vez mais confusa, desorientado, irritadiço. Mas eu continuava ali, cuidando dele e da mamãe. Eu passei a devorar tudo que podia sobre o Alzheimer. Marquei vários médicos em busca do tão falado Canabidiol. Corri atrás da "maconha" até conseguir: e novamente foram várias tentativas e falhas. Até que acertei - no médico e no extrato da planta. E enfim, comecei a ver uma pequena melhora, gradativamente. Me animei tanto. 

Papai começou a cantarolar mais, andar com mais firmeza apoiado na bengala... Sabia que o Alzheimer não iria regredir. Mas eu queria apenas que papai tivesse a qualidade de vida e o carinho que ele sempre mereceu. E eu não media esforços para isso, enquanto minhas irmãs ainda viam nossos pais apenas por chamadas de vídeo e visitas rápidas. Só não me preparei para os planos de Deus.

Os meus planos, era concluir a obra na casa deles (ah sim, eu também estava usando dinheiro do papai para isso), e poder estar ao lado deles 100% do tempo, sem ter que me afastar da minha família também. Poderia dar atenção para todos, sem deixar falhas com ninguém (o que vinha acontecendo nos últimos tempos 😪). 

Entre Julho e Agosto, minha irmã mais velha veio passar o mês aqui. E ela ajudou na companhia aos meus pais (mesmo sem ajudar nos cuidados de higiene com papai). Era difícil mesmo, as vezes nem a mamãe ele deixava trocar a fralda dele. Eu sempre fui a mais colada nele. Então, acredito que esse vínculo maior de afinidade tenha sido um ponto forte no fato dele aceitar os meus cuidados com ele.  Mas confesso que muitas vezes eu queria apenas um dia inteiro com meus filhos no fim de semana, e que eu pudesse dormir sem minhas compressas de gelo no pulso. Não foi possível ela me ajudar nessa parte, mas nós jogamos dominó, ouvimos música juntos, vimos fotos... família perto é sempre bom, né?

No dia 23 de Agosto, meu Bibico disse que queria passar seu aniversário com vovô e vovó. Há anos ele mora em Niterói, e foi criado pelos meus pais, sendo o filho que mamãe sempre sonhou. Fiquei muito feliz com isso. Porque eu sabia o quanto os meus pais estavam precisando desse contato mais íntimo com todos da família. Eles ficaram tão felizes com isso. Mas infelizmente, nesse dia (uma segunda-feira), papai precisou ir para a emergência do HNMD no final da tarde, depois de um dia feliz com Bibico. Falei sobre esse dia no blog,  e acredito que tenha sido nesse momento que minhas irmãs realmente tenham se dado conta de que papai estava bem debilitado. 

Porque antes disso, mesmo com idas no hospital pós quedas, mesmo com o Alzheimer avançado, mesmo com tudo... o dia a dia só eu mesma sabia: as trocas de fraldas de xixi, de cocô, a hora do banho, das refeições, a hora de acalmá-lo, a hora de conversar, de pegar sol, de ouvir música, de distrair... É, não foi fácil. Mas eu estava feliz em cuidar dele, e ele estava feliz por estar sendo cuidado

Nesse dia minha irmã mais velha se arrependeu de ter ido embora para tão longe, no início do mês. E minha irmã do meio foi para o hospital após o trabalho, acho que percebendo meu cansaço. E depois disso, só tivemos mais uma semana com papai em casa 😪

Minha irmã ficou comigo, porque nesse semana, eu não voltei pra casa nem para dormir (e nem ela). E confesso que tê-la comigo, mesmo que fosse apenas para ter alguém ao meu lado para os momentos angustiantes de não saber o que fazer, foi um acalento no fundo do coração. E a semana toda foi assim, sem sabermos direito o que fazer, mas nos revezando e nos apoiando em tudo o que podíamos fazer para nosso pai! 

E papai iniciou o mês de Setembro internado, e assim foram 15 dias! E no décimo sexto, papai foi para o céu. Foi a primeira noite que papai estava no quarto, que pude ficar com ele depois da visita... e que estive ao lado dele até seu último suspiro. Nessa noite, eu disse para ele que mesmo que ele ficasse para sempre na cadeira de rodas, e que eu tivesse que trocar suas fraldas, levar comida até a boca, dar remédios e tudo mais para tê-lo comigo, que essa ainda era a MINHA VONTADE. Pedi desculpas pelo meu egoísmo de querer tê-lo (ainda que limitado) ao meu lado para comemorarmos os seus 100 anos. E disse a ele, que ele mesmo tinha que dizer a Deus a vontade dele. Porque meu pai foi o homem mais bondoso e paciente que eu conheci em toda a minha vida; e eu tinha a certeza que Deus iria fazer um milagre, se essa fosse a vontade do papai e não a minha.

Essa não era a VONTADE DE DEUS (e acho que nem do papai também). Ele já estava irritado de estar tão limitado na cadeira de rodas, com dificuldades para tudo. Justo ele, que sempre foi tão ativo, que sempre fez de tudo. E ele deixou tudo prontinho até para esse dia. Tinha seguro funeral com tudo pago, seguro de vida pra mamãe, e até auxilio funeral para os possíveis gastos no cemitério. Uau! Só tive que resolver burocracias mesmo. E o dinheiro dele deu para absolutamente tudo, sem faltar um nada! Mas para as minhas irmãs, que estiveram distantes da rotina deles durante os últimos tempos, eu gastei o dinheiro todo sem fazer nada! Ou talvez eu tenha usado no meu carro velho, nas minhas roupas velhas, na minha bolsa com zíper quebrado, ou nas maquiagens e perfumes que eu ganho como "blogueira que sou" - e não faço nada! E eu não vou ser hipócrita de dizer que não gastei com a obra que estava fazendo na casa deles (para poder cuidar mais de perto ainda e quem sabe, conseguir enfim consertar o carro e a bolsa! 😝). Gastei sim, com a obra, com a Gaia e com tudo mais que ele pediu ou que eu achei que serviria para ele (mesmo que não tenha servido). Gastei também para mim com injeções para aliviar as dores e conseguir mexer as mãos enquanto levantava papai sem ajuda de mais ninguém. Gastei as vezes que me faltou comida durante essa pandemia, e eu não tinha onde recorrer para também cuidar da minha família em casa. Gastei nos táxis, uber, estacionamentos, combustível e tudo mais durante esse último ano que ninguém sabia quantas vezes eu os estava levando em médicos, exames e hospitais. É verdade que também gastei muito dinheiro em vão: remédios e apetrechos malucos que não serviram de nada. Estoque de fraldas que irei doar em algum asilo próximo. Enfim... foram tantas coisas que eu nem sei dizer. Mas uma coisa eu sei: dinheiro não se prolifera, infelizmente! 😖

Ainda vou cuidar da mamãe, mas sem me meter na parte financeira, que já ferrei o suficiente gastando com papai. E não quero saber quanto mamãe vai receber, quando, onde... já carreguei essa responsabilidade do papai, para no final, receber os olhares reprovadores e suspeitos das minhas irmãs. Elas não falaram sobre, e nem precisam também. Conheço-as desde que nasci. 😂 Não sou boa com cálculos, com obrigações civis, com contribuições tributárias, não entendo nada de previdência, aposentadoria, impostos e qualquer coisa bancária. Quisera eu ter dinheiro para pagar alguém que fizesse tudo isso pra mim. Mas eu mal tenho dinheiro pras minhas contas, que fará para pagar alguém para pagar as contas que não faço ideia do que são! ha ha ha A obra por enquanto, será como der, porque salário certo aqui em casa tem que pagar ainda aluguel, internet, água, luz, gás e comida. Meu filho mais velho precisa de uma RNM de tornozelo, e o mais novo precisa de tratamento da perna esquerda (que também inclui exames caros, de imagem e laboratório). Aguardamos no SUS, e sabe Deus quando conseguirão fazer. Sigo com fé, e continuo sorrindo! 🙏😍 Mas dinheiro que é bom, não HAVE! E sinceramente, eu não me preocupo muito com isso! Eu sei que deveria. Mas eu não sei lidar com dinheiro. Então, se não for pra ser milionária, talvez seja melhor continuar pobre mesmo. Mas com amor no ! Porque se eu "não tivesse amor, eu nada seria!" 1 Coríntios 13:2

"[o amor] Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." 
1 Coríntios 13:7

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."
 1 Coríntios 13:13

E longe de mim achar que por causa da distância e do trabalho, minhas irmãs não se preocupavam com meus pais. Cada uma se preocupou do seu jeito. E confiaram em mim. Eu não fui digna disso. Mas cada uma de nós tem um julgamento a fazer da outra. E claro, apontar o dedo para o que o outro fez de errado, sempre será mais fácil para todas nós, do que apontar para o que cada uma de nós errou enquanto papai esteve doente. Mas enfim... vida que segue.

Beijos da Si



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