Recebi as informações abaixo (em cinza) do curso SUPERA - Ginástica para o cérebro. Já ouviram falar? Eu descobri o curso buscando ajuda para o papai, quando iniciamos o tratamento com canabidiol. Mas o tempo foi curto para que ele pudesse de fato começar as aulas. Recentemente, inscrevi mamãe num evento, mas ela se negou a ir, e se recusa a qualquer tipo de tratamento. Jeito dela mesmo, sempre foi assim, não é uma atitude isolada devido a idade.
E voltando a falar das informações que recebi, o texto dizia:
Para mulheres que entraram na casa dos 45 anos, os sinais do envelhecimento estão mais evidentes no corpo, mas também já se mostram no cérebro. Eu que o diga, com meus 46 bem vividos e envelhecidos também! rsrs
Ainda antes de entrar oficialmente na menopausa - última menstruação da mulher, que acontece entre os 45 e 55 anos - o período conhecido como perimenopausa é crucial para identificar possíveis declínios cognitivos e, sobretudo, agir de forma a retardar possíveis prejuízos ao cérebro. Confesso que quando recebi essas informações, fiquei pensando: "Será que já estou com alguma perda cerebral?" Porque sendo bem sincera, eu sempre tive uma memória um pouco curta para a maioria das coisas, mas ele piorou muito nos último ano, é verdade.
Por que treinar o cérebro na perimenopausa?
A neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci, explica que a perimenopausa é um período de transição, que pode começar por volta dos 47 anos de idade (em média) e vai até a menopausa (fim dos ciclos menstruais e vida reprodutiva da mulher), mas seus sintomas ainda podem permanecer mais tempo.
“É uma fase caracterizada pela diminuição dos hormônios sexuais e consequente redução das suas atuações no sistema nervoso central, o que promove sintomas neurológicos, como alterações de humor, do sono e da cognição”, lembrou. O meu sono eu já sinto muuuuita diferença. Nunca fui de dormir muito, mas também nunca tive tanta insônia quanto agora. O humor ainda está lá em cima (geminiana, né mores? A gente ri até de desastre! rs). A cognição vai bem ainda, embora a paciência para aprender algo novo seja bem mais curtinha... ha ha ha Mas olha, EU NÃO VEJO A HORA DESSA BENDITA MENSTRUAÇÃO TERMINAR! Graças a Deus ela já vem falhando... mas quando vem, seguuuuuuura! Coisa horrível, e fica por dias a fio. E só na meia idade comecei a sentir cólicas. Um saco!
Ainda segundo ela, uma série de artigos científicos publicados recentemente apontam a relação direta entre redução dos hormônios sexuais e declínio cognitivo. “Por isso este é um período que se deve incluir mudanças de estilo de vida e estímulos cognitivos de qualidade”, alertou a especialista.
Existe uma série de fatores de risco para declínio cognitivo documentados, sendo que todos eles, somados às mudanças fisiológicas hormonais da perimenopausa podem aumentar a propensão das mulheres a sofrerem com esses sintomas.
Dentre os perfis de pessoas com maior risco de declínio cognitivo estão aquelas com: hipertensão arterial, diabetes, anemia, estresse, tabagismo, alcoolismo, baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico e nível ocupacional com pouca exigência intelectual. Putz... sou hipertensa e tô aí no grupo de baixo nível socioeconômico (porque né? Quem não tá depois da pandemia já era rico e não sabia! rs).
Porque treinar o cérebro após os 45 anos?
A ciência já sabe que existe uma relação entre a falência ovariana na perimenopausa - que causa a queda dos níveis de estrógeno, e o declínio cognitivo. Isso é um fenômeno fisiológico e natural do envelhecimento. Minha falência ovariana já começou antes... porque só tenho um ovário há 14 anos. Então, esses níveis aí já devem ter caído mais que o normal por causa disso.
No entanto, o estilo de vida, comportamento e estímulos cognitivos influenciam na química cerebral, e têm potencial para serem fortes aliados na manutenção da qualidade de vida e do desempenho profissional. Meu estilo de vida é baseado na "Filosofia do Bozo": sempre rir, sempre rir, pra viver é melhor sempre rir!" Meus estímulos cognitivos hoje, são estudos na área holística e meditação (por interesse pessoal), e claro, a internet. Porque estar aqui e nas redes sociais, fazendo e participando de eventos on e offline com influenciadoras com metade da minha idade, estar por dentro do marketing digital com marcas, faz eu me manter super atualizada também. ♥ Mas ginástica propriamente dita, nem pro corpo, nem pro cérebro. E acho que estou precisando das duas, viu?
“Os maiores ganhos da ginástica para o cérebro ou treino cognitivo nesta faixa etária envolvem o desenvolvimento de uma reserva cognitiva capaz de compensar possíveis danos, além da criação consciente de estratégias mentais para manter a flexibilidade mental necessária para se adaptar a novos cenários”, alertou a neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, que completou: “atividades intelectuais variadas e com grau de desafio crescente ainda aumentam a capacidade da pessoa entender o próprio processo de aprendizagem, uma grande vantagem que facilita a mulher colocar em prática as mudanças de hábitos necessários para um estilo de vida mais saudável”, destacou.
Perimenopausa: quando devo me preocupar?
A especialista explica ainda que, de acordo com o estudo de Greendale e colaboradores (2011), aproximadamente 60% das mulheres neste período da vida apresentam alterações cognitivas, que englobam prejuízos na concentração, memória e função executiva.
“Analisando a literatura científica, as alterações mais frequentes estão nas memórias episódicas (memória das situações e histórias de vida), visual e verbal; na fluência verbal; atenção e velocidade de processamento das informações. A partir desse conhecimento, podemos afirmar que as mulheres devem sim ter atenção a essa fase e buscar entender quais hábitos e escolhas ela pode fazer para que não haja impacto na sua vida. As alterações cognitivas que podem surgir na Peri menopausa e menopausa diminuem a produtividade no trabalho e nas atividades diárias, levando à piora da qualidade de vida e estresse”, alertou.
Um cérebro mais ativo na perimenopausa: 4 dicas para envelhecer melhor
1) Esteja atenta às mudanças nas habilidades cognitivas básicas que são essenciais para quem quer envelhecer com saúde;
2) Sensação de “mente nebulosa”, dificuldades para se concentrar, dificuldades para memorizar sem ajuda de dispositivos externos ou dificuldades para se lembrar de contextos e situações, demora para encontrar vocabulário durante uma conversa, são todos sinais que podem apenas indicar cansaço ou uma noite mal dormida, mas também pode ser o corpo e o cérebro pedindo um pouco mais de atenção;
3) O chegar da menopausa exige ainda uma atenção especial ao acompanhamento médico especializado muitas vezes exigindo necessidade de reposição hormonal;
4) Aproveite para viver intensamente este momento, livre de preconceitos e buscando sempre o autoconhecimento.
Pra quem quiser mais informações, e também achou bacana a ideia de uma escola, academia ou curso (dá pra chamar de tudo isso!!!) para o cérebro, eles tem unidades em quase todo o Brasil 🙌 E pode-se fazer uma aula grátis!
Essa da foto é aqui mesmo no Méier. Mas no site https://metodosupera.com.br/ vocês pode ver todos os endereços.
Beijos da Si
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