GAIA: AMOR ETERNO!

Quem me acompanha nas redes sociais, viu desde o começo o diganóstico de câncer, o tratamento e todas as dificuldades e alegrias que Gaia (a Golden do papai) passou nos últimos dois anos.
Ela chegou na vida dele em 2012:


Na verdade papai acabou sendo o tutor dela. Um sobrinho que a comprou, e nessa época morava com meus pais (seus avós). Canil específico, chip de localização, ele fez questão de tantos detalhes que nem sei... para nós, apenas uma cachorrinha linda, sendo de raça ou não. E Gaia virou o xodó do papai, que era na verdade, quem cuidava dela. Meu sobrinho se mudou, e deixou Gaia com papai. E tudo papai fazia com ela. Nessa época papai tinha 76 anos, dormia no chão com a Gaia... brincava, passeava, ajudava a dar banho. Mas depois dos 80, papai já não conseguia mais muitas coisas. Caiu duas vezes na rua passeando. E eu passei a acompanhá-lo. 
Em 2018, Gaia ficou com o focinho inchado. A veterinária suspeitou de picada de abelha e papai cismava que o portão de ferro da garagem podia tê-la machucado, Enfim... tomou injeção e papai colocou uma madeira para que ela não conseguisse enfiar o focinho embaixo do portão quando outros cachorros passassem na rua. Passado uns meses, novamente o focinho inchou. E lá fomos nós na veterinária de novo.  Ela deu novamente a injeção, mas nos encaminhou para um especialista em oncologia, e aí soubemos que a raça Golden Retriever tem predisposição ao câncer. E lá se foram meses de consultas com especialistas, exames de radiologia, coletas de sangue, visitas em hospitais veterinários... Foi constatado o câncer, e quimio ou radioterapias já não adiantavam mais, apenas cirurgia. Gaia tinha apenas 6 anos, e teria que ficar sem o focinho. Foi preciso muita conversa com papai (que não teria condições físicas de cuidar dela dessa forma), e não queria ficar sem ela também. 





E desde então, cuidamos dela com o mesmo amor, dando a ela o melhor que podíamos para manter seu bem-estar.
Quando o tumor se expandia, inchava muito, dificultando Gaia de abrir o olho. Algumas vezes ele abria uma ferida em cima do focinho ou no céu da boca. Expurgava pus, sangrava, precisava ser limpo com medicamentos específicos 3 vezes ao dia, ela tomava injeção em consultório para alívio da dor, e complementava o tratamento com doses de cefalexina em casa por alguns dias, e compressas de água morna. O tumor retraía, deixando apenas um machucadinho como na foto por mais alguns dias. E vida normal por meses, só fazendo acompanhamento.  
Mas no final de 2019, o tumor inchou como nunca havia acontecido antes... e nem injeção, nem medicamentos o fizeram regredir... ele só aumentava, expurgava, estourava na pele e no céu da boca, incontrolavelmente! 

Gaia se internou, mas os medicamentos não faziam mais efeito. O tumor tinha alcançado o cérebro, destruído partes ósseas, e a eutanásia se fez necessária, para acabar com o sofrimento dela. Papai sofreu tudo junto. E eu também.
No ano passado, quando os inchaços passaram a acontecer com mais frequência, papai me fez um pedido, que você pode ler aqui nessa página, e ver o vídeo de todo o processo da taxidermia dela!
E com  muito amor e carinho, ela ainda permanece com papai:

Porque melhores amigos são eternos!
Beijos da Si

3 comentários:

  1. Muito obrigada Sabrina. Seja sempre muito bem-vinda! Super beijo

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  2. Simone, perdi o meu bebezinho pet e quero eterniza-lo pela taxidermia. Você faz esse trabalho? Vc mora em Viçosa? Pode me indicar alguém que faça esse trabalho?

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    1. Puxa, sinto muito pela sua perda! Não moro em VIçosa não, moro no Rio de Janeiro. Não conheço quem faça o serviço por aí não... na verdade na época que fiz o curso, eu consegui um telefone de uma pessoa que fazia lá no RS. :(

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